segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

RELATOS DE ARNO GIESEN

PRA RIR TAMBEM
 
Quem não conhece o Ademar Antonio Mozer em Rolândia ? Que já foi candidato a prefeito e a vereador. Mas foi também membro do MDB (não PMDB), ainda nos tempos difíceis, da ditadura (Perazolo & cia. viriam depois)... Pois é, o Ademar Mozer sempre foi um pouco folclórico, e se ele ler o que escrevo aqui vai querer brigar  comigo.Mas ele tinha uma mania, de aparentar ter contactos e conhecimentos com gente importante. Quando a gente ia na chácara dele, no escritóriozinho de madeira que ele tinha lá, ele pegava o telefone e começava a falar: "Puxa vida, Delfim Neto (era o Ministro da Fazenda), eu já falei pra você resolver aquele problema da dívida externa, assim não dá, espero que você faça o que combinamos, etc, etc...". E colocava o telefone no gancho. E aí comentava com a gente: "Esse Delfim não tem jeito, mas vou reclamar pro presidente, etc., etc...." Quem ouvia o Ademar Mozer, sempre de terno beje e grava vermelha, ficava impressionado... Menos eu e alguns poucos, que o conheciamos de outros carnavais, e sabiamos que o telefone já estava cortado há muito tempo por falta de pagamento... 

E não vou falar o nome, Farina, do ex-vereador (várias vezes) que tinha a mania de "arrumar casos" para advogados, gostava da companhia dos causídicos... A vítima preferencial era o saudoso Dr. Antonio Pincelli, que também era vereador. Uma vez ele "arrumou" um inventário para o Dr. Pincelli, disse que era coisa grande, envolvia várias fazendas, inclusive nas proximidades de Rolândia, e que daria para ganhar uma grana. Mas acrescentou que teriam que ir a S.Paulo, pois a viúva residiria lá. Pois aí, um belo dia, foram para S.Paulo. Parece que até a Santos. E procuraram, e o Dr. Pincelli com endereço na mão, não conseguia localizar o local, parece que não existia o número na rua, ou algo semelhante. E assim ficaram uns 3 dias em S.Paulo e Santos, comendo em bons restaurantes, dormindo em hotéis, tudo por conta, já, do inventário que iria ser feito... O Pincelli voltou, e depois dessa nunca mais quis saber dos casos arrumados pelo tal vereador, seu colega de Câmara.  (ARNO ANDREAS GIESEN)

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